domingo, setembro 06, 2009
Estado de alma
Estado oposto: "O Estado nunca faz aquilo que deve, mas mesmo que o quisesse fazer, a Oposição não concordaria..."
sábado, maio 09, 2009
Política em profunda crise!
A crise económica, naturalmente, também reflecte a crise de ideias políticas, a falta de debate e o fosso crescente entre a sociedade e aqueles que a representam.
Prova disso é a abstenção da participação do cidadão nos actos eleitorais, mas também a aproximação destes à vida política.
Em ano de Eleições (e começando pelas Europeias), é indigno, vergonhoso e medíocre ver o triste espectáculo de política nacional, destituído de esclarecimento, de ideais, de propostas, de reflexão. Acumulam-se acusações, sound bites inóquos, artifícios políticos que afastam do tempo de antena qualquer hipótese de falar sobre o que interessaria.
Porventura, não há esse momento, porque ele seria vazio... seria um momento de silêncio.
Assim, a Europa desorienta-se (mais), ficando definitivamente entregue ao regime de castas, lobbies, e interesses que só aos próprios diz respeito, interessa e aproveita.
Era importante envolver os cidadãos na Europa, fortalecer a cidadania europeia e dar lugar aos europeus.
Para isso, só um novo modelo de política, com outros políticos, com outros instrumentos de participação poderá contribuir.
A continuar o trilho que tem vindo a ser traçado, teremos mais do mesmo: políticos cada vez mais distantes daqueles que representam e cidadãos cada vez mais indeferentes aos políticos, à política e às suas decisões... e, no futuro, teremos uma democracia ainda mais enfraquecida e desvirtuosa.
Prova disso é a abstenção da participação do cidadão nos actos eleitorais, mas também a aproximação destes à vida política.
Em ano de Eleições (e começando pelas Europeias), é indigno, vergonhoso e medíocre ver o triste espectáculo de política nacional, destituído de esclarecimento, de ideais, de propostas, de reflexão. Acumulam-se acusações, sound bites inóquos, artifícios políticos que afastam do tempo de antena qualquer hipótese de falar sobre o que interessaria.
Porventura, não há esse momento, porque ele seria vazio... seria um momento de silêncio.
Assim, a Europa desorienta-se (mais), ficando definitivamente entregue ao regime de castas, lobbies, e interesses que só aos próprios diz respeito, interessa e aproveita.
Era importante envolver os cidadãos na Europa, fortalecer a cidadania europeia e dar lugar aos europeus.
Para isso, só um novo modelo de política, com outros políticos, com outros instrumentos de participação poderá contribuir.
A continuar o trilho que tem vindo a ser traçado, teremos mais do mesmo: políticos cada vez mais distantes daqueles que representam e cidadãos cada vez mais indeferentes aos políticos, à política e às suas decisões... e, no futuro, teremos uma democracia ainda mais enfraquecida e desvirtuosa.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
A tecnologia como instrumento integrador de uma "Nóscracia" (Wecracy)
Será que a tecnologia que dispomos presentemente não nos permitirá fazer uma reflexão conjunta e alargada sobre a evolução do conceito de democracia, que, no seu sentido clássico, começa a dar grandes sinais de fraqueza e fragilidade?
Talvez seja o momento de introduzir no pensamento filosófico e político o papel da tecnologias e dos instrumentos de comunicação e participação social como elemento integrador de novas formas de participação social e política.
Eventualmente estamos próximos de poder criar sistemas e plataformas de participação escalonada ao nível quer de partidos políticos (cuja profunda reforma se impõe), quer ao nível de movimentos associativos e cívicos, quer ao nível dos grupos de interesses representativos (como sejam os sindicatos ou as associações patronais e empresariais).
A filosofia política clama pela "descoberta" de uma democracia de futuro para o futur. O mundo global (mundo plano) exige que os Estados evoluam para novos conceitos de Estado, Soberania e participação internacional.
Talvez seja o momento de introduzir no pensamento filosófico e político o papel da tecnologias e dos instrumentos de comunicação e participação social como elemento integrador de novas formas de participação social e política.
Eventualmente estamos próximos de poder criar sistemas e plataformas de participação escalonada ao nível quer de partidos políticos (cuja profunda reforma se impõe), quer ao nível de movimentos associativos e cívicos, quer ao nível dos grupos de interesses representativos (como sejam os sindicatos ou as associações patronais e empresariais).
A filosofia política clama pela "descoberta" de uma democracia de futuro para o futur. O mundo global (mundo plano) exige que os Estados evoluam para novos conceitos de Estado, Soberania e participação internacional.
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