quinta-feira, outubro 27, 2011

Subsídio de férias para reformados...

Estado Português poderia poupar mais de 500 milhões de €uros se não pagasse subsídio de férias aos reformados...

O subsídio de férias dos reformados só se compreende na medida em que os descontos que essas pessoas fizeram também incidiram sobre os subsídios de férias que ao longo da sua vida activa fizeram. No entanto, e salvo o devido respeito por opinião diversa, é um complemento que constituí um paradoxo insustentável e desproporcional.

Ao invés de se penalizar quem trabalha, agravando-se o magro rendimento que as famílias activas têm, seria preferível procurar soluções que retirem do sistema "gorduras" impróprias e desajustadas para os tempos difíceis que vivemos.

O Estado tem o dever de procurar ajustes inovadores e que pugnem por uma nova justiça social que valorize quem trabalha, pois só uma força de trabalho forte, motivada, saudável poderá comportar as necessidades de assistência social para uma população envelhecida e grandemente "desactivada".

Igual raciocínio se poderia e deveria impor sobre os beneficiários de subsídios de desemprego e rendimentos de apoio social de reintegração.

Não faz sentido "dar férias" a quem não trabalha... particularmente quando estas "ofertas" são um pesado custo para aqueles que contribuem activamente para sustentar o insustentável!

Mais do que nunca impõe-se que comecemos a desfiar os Nós no Desgoverno desta Nação!

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O país conta, em 2010, com mais de 1.200.000 de pensionistas por velhice no regime geral da Segurança Social com pensões superiores a 250 €.